quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Matéria publicada no jornal "O Povo"

“Sou vítima de conspiração política”

Candidato Marcelo Lessa reaparece e se diz perseguido por velhas lideranças de Nova Iguaçu numa história de intrigas.
Se as eleições de 2010 no Brasil e no Rio de Janeiro pareciam das mais tranqüilas, uma fato novo sacudiu a campanha, com a ordem de prisão do policial rodoviário federal Marcelo Lessa, candidato a deputado federal pelo PR. O fato novo jogou lenha no fogo da política da Baixada Fluminense, com ingredientes explosivos: dossiê, intriga, decisões judiciais rápidas e a recente execução de um cabo eleitoral.
Marcelo Lessa saiu de circulação, esteve foragido por orientação do advogado dele, mas reapareceu. “- Sou vítima de uma conspiração, e esse processo foi armado. Precisei sumir porque meus inimigos políticos calcularam tudo para que eu fosse preso a 18 dias da votação, antes do prazo da legislação eleitoral que proíbe a prisão de qualquer cidadão a 15 dias de eleições, a menos que haja flagrante”.

Setembro Negro

Protegido pela lei, Marcelo Lessa reapareceu depois de terminado o risco de prisão. A retomada da disputa por uma cadeira na Câmara agora é dividida entre os compromissos de campanha e uma peregrinação às redações dos jornais de maior circulação na Baixada. “Quero me defender de uma armação suja”, diz.
Marcelo Lessa fazia parte da cúpula da corporação no RJ que foi destituída em meados de setembro pela Polícia Federal. A ordem de Brasília para a demissão do superintendente Carlos Hamilton Pinheiro e equipe aconteceu logo depois da denúncia de que os agentes recebiam propina de três empresas de ônibus irregulares no posto da Pavuna.
“Eu era o terceiro na hierarquia, mas era o alvo dos meus adversários políticos na Baixada”, alega Lessa no início da entrevista, enquanto vai mostrando a papelada retirada de uma pasta de documentos juntados para se defender.
“O objetivo da denúncia apresentada em abril pelo Ministério Público Federal é o Marcelo Lessa”, reafirma enquanto enumera fatos estranhos no processo.
O primeiro ponto nebuloso apontado pelo acusado é a rapidez da Justiça, que chama de “estranha”. De cara, Lessa exibe cópias de dois despachos da juíza Rosália Monteiro Figueira, da 1ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Num despacho, datado de 1º de setembro, a magistrada determina que, com base em denúncia recebida dois dias antes, os acusados no caso se apresentassem em dez dias com defesa escrita. No despacho seguinte, de 2 de setembro, a mesma juíza expede ordem de prisão contra os suspeitos. “ Meus adversários conseguiram convencer a Justiça a ser rápida, o que é estranho para quem conhece a morosidade dos processos judiciais. Mas isso era apenas uma parte do plano de quem temia o crescimento do meu nome na Baixada”.
Marcelo Lessa alega que vem incomodando as lideranças políticas desde Nova Iguaçu, principalmente pelo trabalho social que diz ter desenvolvido com o Instituto Educarte. “É um centro de preparação de candidatos carentes para concursos, instalado próximo à estação e à rodoviária de Nova Iguaçu, mas que beneficia também moradores de Belford Roxo, Mesquita, Queimados e toda aquela região. Atualmente o Instituto Educarte atende gratuitamente 15 mil pessoas. Domingo passado, numa prova para a Polícia Militar, tínhamos quase mil alunos nossos participando. Nossa atividade passou a ser uma ameaça aos políticos que comandam a Baixada, que viram o perigo que eu represento para aquele esquema eleitoral e resolveram fazer essa armação contra mim”, constata.


Juntos por Nova Iguaçu

Outros candidatos também têm a Educação como preocupação e plataforma política. A diferença está naquele que não promete para quando for eleito, e sim, começa a realizar suas idéias e projetos em instâncias menores, na sua comunidade, no seu bairro, na sua cidade. É o caso do Dr. Felipe Auni, um jovem médico de 31 anos, que há tempos luta pela melhoria do atendimento de saúde em Maricá. “ O Sistema de saúde está sucateado, mas cuidar da saúde não é só tratar a doença. É evitar que ela aconteça”, disse. O saneamento básico é um pré-requisito fundamental. Programas de educação, e conscientização feitos com seriedade como os que realizamos juntos às comunidades também ajudam muito a diminuir o agravamento dos quadros clínicos e a lotação nos hospitais”, setenciou. Felipe é nascido em Nova Iguaçu, cresceu na cidade, seu pai é empresário local. Apóia o Instituto Educarte e desenvolve projetos de prevenção de saúde junto com Lessa no município. Ambos são presidentes regionais do Partido da República, são evangélicos, e lutam pela causa pública. “Fico feliz com essa parceria com o Felipe. Juntos, vamos lutar pela juventude de Nova Iguaçu. Formar jovens é uma experiência muito gratificante” concluiu Lessa.

Tentativa de Emboscada

A armação a que se refere ficou flagrante, segundo Marcelo Lessa, quando, afirma, houve uma tentativa de emboscada. “Meus adversários sabiam que no dia 18, pela lei, eu não poderia mais ser preso. Por isso, no dia 15, eles acionaram agentes da Core para uma ‘visitinha’ ao Auto Shopping Dutra, empreendimento que tenho em sociedade com minha mulher. Eu estava foragido, mas ela, que administra nosso negócio, sabia como me encontrar. E ela me ligou avisando, quando os homens da Core apareceram estranhamente alegando que havia um problema com um dois veículos do estabelecimento. Ao mesmo tempo, recebi também a ligação de um homem que se identificou como ‘Dr. Marcos’, que se dizia delegado. Ele tentou me convencer a ir pessoalmente resolver o alegado problema com aquele veículo, mas percebi que se tratava de uma emboscada. Orientado por meu advogado, permaneci foragido. Meus adversários certamente grampearam meu celular, e essa conversa suspeita pode ser confirmada com a quebra do meu sigilo telefônico”, defende-se Lessa.
Mesmo na defesa, o candidato contra-ataca e afirma que vai colocar à disposição da Justiça os sigilos telefônico, bancário e fiscal. “Insisto em que sou vítima de uma perseguição política. Há falhas gritantes no processo, como aquela em que minha mulher é acusada de ‘laranja’ nos meus negócios. Como ela pode ser ‘laranja’, se é minha sócia, conforme consta no contrato social da empresa?”, questiona, para apontar ainda, como outro fato estranho no processo, a decisão de centralizar as investigações em Nova Iguaçu. “Todo mundo sabe que se um crime acontece numa determinada região, cabe à delegacia mais próxima assumir. Estranhamente não é o caso, pois se o crime de que sou acusado aconteceu na Pavuna, município do Rio, porque as investigações foram levadas para Nova Iguaçu?”, pergunta.
Insistindo na tese de armação, Marcelo Lessa apresenta um dado recente nessa história: a equipe de investigação da Polícia Federal criada para investigar a denúncia contra a cúpula da PRF no Rio teve de ser afastada por ordem judicial. “É mais um indício de que tentaram colocar a carroça na frente dos bois”, diz.

Queima de arquivo

Pelo andar da carruagem, essa história explosiva vai longe. Os indícios se renovaram sexta-feira passada, com a execução do coordenador da campanha de Marcelo Lessa. Amarildo Machado dos Santos foi assassinado a tiros na Dutra por dois homens a bordo de uma moto. Sobre a execução, Lessa ataca:
“A Polícia Civil tem que investigar, descobrir quem foi o mandante e qual é a motivação desse crime”, questiona, ao tirar da pasta de documentos uma cópia impressa de um e-mail apócrifo que recebeu em janeiro deste ano, em que o autor misterioso, que criou uma conta-fantasma, já o alertava para vários fatos que acabaram acontecendo.
Carta na manga
“Este email que recebi no início do ano previu uma série de situações. Ele será útil na hora certa, até porque fui a Brasília mostrá-lo ao Dr. Luís Fernando, diretor da Polícia Federal, pelas mãos de uma senadora. Esse ano foi de campanha, mas tive de me desdobrar diante disso tudo. Sou vítima de uma perseguição política, mas tenho elementos para me defender”, desabafa.

Um projeto que deu certo

Antes de ser reconhecido como policial federal, Marcelo Lessa gosta de ser chamado de professor pelos seus alunos. Coordenador da ONG Instituto Educarte, sediada em Nova Iguaçu, o candidato a deputado federal atua há mais de seis anos na área de educação com cursos preparatórios comunitários. A ONG já preparou mais de 35 mil alunos de comunidades carentes de todo o estado do Rio de Janeiro para as Escolas Técnicas, Escolas Militares, Universidades Públicas e Privadas, Concursos Públicos, através do projeto “ Preparando para o Futuro”.
“Hoje o Instituto Educarte tem em torno de 15 mil alunos estudando, gratuitamente, para diversas áreas. O filho do pobre não tem acesso. As famílias de baixa renda precisam de uma oportunidade”, defendeu Lessa. “Eu sou um exemplo vivo da falta de oportunidade. Sou de família pobre, só completei o meu segundo grau ais 28 anos”, disse. Lessa atua como um agente conscientizador da juventude oriunda das comunidades da Baixada. Defende que o acesso social pela educação é muito fácil do que você querer ser um pagodeiro, um funkeiro, ou um jogador de futebol de sucesso. “ Me formei em Direito na UFRJ e me especializei em segurança pública. Tenho família, filhos que estudam para se qualificar. A minha maior realização é ajudar essa garotada a passar por esse “funil” que a diferença de classe torna cada vez mais difícil”, concluiu. “Quero ser esse instrumento transformador da realidade da educação brasileira, tornar projetos como este sustentáveis, melhorar a qualidade de ensino como um todo”, concluiu.

sábado, 18 de setembro de 2010

Aos meus amigos

Amigos, ontem pedi uma resposta ao Senhor e ao abrir a Bíblia, Deus me deu a palavra em II Crônicas capítulo 13, pude então comparar com a revelação que recebi no sinal de trânsito no centro de Nova Iguaçu, neste último domingo dia 13/09/10.

Ao parar com meu veículo no sinal de trânsito, fui abordado por minha amiga Bete, que não via há meses e ela me disse: - “Preciso te entregar uma revelação”, brinquei com ela dizendo: - “Já sei, vou ser Deputado Federal”. E ela falou: - “Disso não tenho dúvida, mas Deus me revelou que um homem muito poderoso vai tentar te derrubar, mas você precisa perseverar e clamar ao Senhor, pois Ele vai te dar a vitória”.

Ao ler os versículos 13 em diante de II Crônicas capítulo 13, vi que Jeroboão preparou uma emboscada cercando por todos os lados Abias (servo do Senhor) e seu pequeno exército, e estes ao perceberem que estavam cercados por todos os lados pelo poderoso exército de Jeroboão, clamaram ao Senhor e sucedeu que gritando os homens de Judá, Deus entrou na batalha e quinhentos mil homens do exército inimigo foi ferido e o restante fugiu.

Após ler esta palavra eu clamei ao Senhor dos exércitos, e ontem mesmo Deus já entrou nesta batalha, afastando o exército inimigo. O Juiz Federal que recebeu a denúncia afastou a equipe da Polícia Federal que cuidava das investigações até o momento por vazamento de informações. Não importa o motivo do afastamento, pois o agir de Deus é inexplicável, o importante é que eles foram afastados e com certeza tinham integrantes desta equipe que estavam agindo de má fé e com parcialidade para atender interesses de pessoas dentro da própria PRF que queriam afastar o Superintendente para ocupar o seu lugar, e ainda, interesses de políticos concorrentes que vêem meu crescimento político como uma ameaça futura.

A partir de agora, com uma nova equipe no caso, poderemos provar que houve produção de provas ilícitas, forjadas, preparadas e montadas e buscar responsabilizar os autores, co-autores e partícipes dessa perseguição.

Tentaram me prender para frustrar a minha candidatura, mas não conseguiram, estão tentando colocar a opinião pública contra mim com o intuito de afastar a possibilidade da minha vitória, na verdade, querem me tirar do páreo antes do dia 03 de outubro, pois temem o resultado das urnas.

Queria estar nas ruas agora conversando com meus eleitores, buscando os votos necessários à nossa eleição, porém, perseguido e refugiado, o que me resta é ler, escrever e clamar ao senhor.

Tenham fé, O senhor dos exércitos não me deixará enclausurado, voltarei logo e juntos ganharemos esta eleição, SIM, NÓS PODEMOS!!!

Portanto, peço a todos os meus amigos e a toda minha equipe que conhecem a verdade dos fatos, que também, junto comigo clamem ao Senhor dos exércitos, pois Ele já entrou nesta batalha a nosso favor.

Precisamos trabalhar mais do que nunca para vencer essa eleição, e deixar o inimigo envergonhado.

Estou sofrendo muito com esta covardia, mas tudo posso naquele que me fortalece. Ontem foi o aniversário do Meu filho mais velho, completou 20 anos e eu não pude estar ao lado dele. Eu sempre fiz de tudo para nunca decepcionar meus filhos, meus pais, minha família, meus amigos e as pessoas que confiam em mim. E eu tenho certeza que essas pessoas nunca sentirão vergonha de mim, sempre serei exemplo de conduta para todos eles.

À minha família, e principalmente aos meus filhos (Marcella, Márlon e Marcelo Júnior - Eu imagino como vocês estão se sentindo, tendo a nossa casa invadida e nossa vida vasculhada, mas vai dar tudo certo, as provas estão tendo gosto amargo, mas a nossa vitória terá sabor de mel), não abaixem a cabeça diante das pessoas que falarem sobre a situação, digam quem eu realmente sou, pois vocês me conhecem melhor do que ninguém.

Aos meus amigos, os que convivem comigo no dia-a-dia conhecem minha conduta e meus princípios, os mais distantes nem tanto, mais conhecem a minha trajetória de vida e os projetos que eu desenvolvi tanto na Polícia Militar como na Polícia Rodoviária Federal todos focados na área preventiva e o quanto eu me dediquei e me dedico para realizar os sonhos daqueles que mais precisam. Trabalho muito em prol da sociedade, e todas essas acusações são inverídicas, fruto de perseguição com o intuito de nos frear nesta caminhada.

Espero que a imprensa também me ouça, pois tenho muita coisa a dizer, quero que mostrem todas essas gravações telefônicas que dizem ter, todo esse mar de mentiras e armações. Pediremos ao Juiz que mande periciar todas as provas, pois eu garanto que foram montadas para induzir a erro o Ministério Público Federal e o Juiz Federal, mas graças a Deus a equipe que montou a investigação e que deve ter participação nesta sacanagem já foi afastada pelo Juiz Federal.

Não vamos desistir, não importa quantas vezes eles vão tentar nos derrubar, o importante é quantas vezes nós vamos levantar e continuar na busca do nosso sonho e nosso sonho hoje é alcançar o mandato de Deputado Federal (LESSA 2244).

Marcelo Lessa

quarta-feira, 19 de maio de 2010

GRANDE ENCONTRO


DIA 20 DE MAIO (QUINTA FEIRA) AS 20 HORAS

GRANDE ENCONTRO POLITICO COM O AMIGO GAROTINHO

NO ESPORTE CLUBE IGUAÇU..

AGUARDO VOCÊ....

RESOLUÇÃO 277 DO CONTRAN

A Resolução 277 do Contran
Não irei desistir de bater nesta mesma tecla: a segurança no transporte de crianças. Por isso escrevo sobre o assunto. Por ser este um tema envolvente e muito preocupante em todo nosso país, a conduta dos motoristas está sendo avaliada.
Em 28 de maio de 2008 entrou em vigor a Resolução nº 277 do CONTRAN para aperfeiçoar a regulamentação dos artigos 64 e 65 do Código de Trânsito Brasileiro. A resolução previa um tempo para adequação e os infratores só seriam multados a partir de junho de 2010. Mas esse tempo de adequação se refere a programas e campanhas que deveriam ser criadas pelos órgãos responsáveis para instrução e discernimento da população. O que na realidade não aconteceu, o tempo está acabando e junho está chegando.
Apesar de ter a certeza de que ao obterem o conhecimento e informação, os pais não deixariam o tempo passar para tomar a decisão correta. Até porque nesses casos a multa é insignificante, o que importa mesmo é garantir a segurança dos pequenos.
Só para lembrar: o texto da resolução diz que para transitar em veículos automotores, os menores de dez anos deverão ser transportados nos bancos traseiros usando individualmente cinto de segurança ou sistema de retenção equivalente. Ou seja, crianças com até um ano de idade deverão utilizar, obrigatoriamente, o dispositivo de retenção denominado “bebê conforto”. Com idade superior a um ano e inferior ou igual a quatro anos deverão utilizar, obrigatoriamente, o dispositivo de retenção denominado “cadeirinha”. Já as crianças com idade superior a quatro anos e inferior ou igual a sete anos e meio deverão utilizar o dispositivo de retenção denominado “assento de elevação”. Só os maiores de sete anos e meio deverão utilizar apenas o cinto de segurança do veículo.
Vale salientar que o colo, apesar da falsa sensação de segurança que todas as mães têm, é o local mais perigoso para levar a criança. Estudos mostram que um bebê que pesa 10 quilos, em um acidente de trânsito com o carro a 50 km/h, teria o peso equivalente a 500 quilos. Se a criança for transportada dentro do veículo no colo, o adulto não conseguiria segurá-la. Ela seria arremessada contra outros passageiros, o vidro dianteiro ou mesmo atirada para fora do veículo.
Com a entrada em vigor destas normas outro assunto está sendo discutido: as normas valem para o transporte escolar? A princípio não, mas o Denatran já se posicionou oficialmente e diz que deve estender esta obrigatoriedade. Isso deve acontecer quando forem regulamentadas as resoluções sobre o transporte escolar que estão sendo discutidas em uma das câmaras temáticas do Contran.
Concluindo, esse é um tema que deve ser muito discutido por que especificamente nesse caso, as questões materiais, como preço da cadeirinha, não devem estar acima da segurança da criança. A realidade do nosso país é muito difícil, mas existem cadeirinhas certificadas que tem o preço mais acessível.
Vale a pena este esforço, lembre-se o que está em jogo é a vida das nossas crianças e o nosso dever é oferecer toda a proteção que pudermos!

GRANDE ENCONTRO


DIA 20 DE MAIO (QUINTA FEIRA) AS 20 HORAS

AGUARDO MEUS AMIGOS NO ESPORTE CLUBE IGUAÇU

PARA UM GRANDE ENCONTRO POLITICO

COM A PRESENÇA DO AMIGO GAROTINHO!!!!

RESOLUÇÃO 277 DO CONTRAN

A Resolução 277 do Contran
Não irei desistir de bater nesta mesma tecla: a segurança no transporte de crianças. Por isso escrevo sobre o assunto. Por ser este um tema envolvente e muito preocupante em todo nosso país, a conduta dos motoristas está sendo avaliada.
Em 28 de maio de 2008 entrou em vigor a Resolução nº 277 do CONTRAN para aperfeiçoar a regulamentação dos artigos 64 e 65 do Código de Trânsito Brasileiro. A resolução previa um tempo para adequação e os infratores só seriam multados a partir de junho de 2010. Mas esse tempo de adequação se refere a programas e campanhas que deveriam ser criadas pelos órgãos responsáveis para instrução e discernimento da população. O que na realidade não aconteceu, o tempo está acabando e junho está chegando.
Apesar de ter a certeza de que ao obterem o conhecimento e informação, os pais não deixariam o tempo passar para tomar a decisão correta. Até porque nesses casos a multa é insignificante, o que importa mesmo é garantir a segurança dos pequenos.
Só para lembrar: o texto da resolução diz que para transitar em veículos automotores, os menores de dez anos deverão ser transportados nos bancos traseiros usando individualmente cinto de segurança ou sistema de retenção equivalente. Ou seja, crianças com até um ano de idade deverão utilizar, obrigatoriamente, o dispositivo de retenção denominado “bebê conforto”. Com idade superior a um ano e inferior ou igual a quatro anos deverão utilizar, obrigatoriamente, o dispositivo de retenção denominado “cadeirinha”. Já as crianças com idade superior a quatro anos e inferior ou igual a sete anos e meio deverão utilizar o dispositivo de retenção denominado “assento de elevação”. Só os maiores de sete anos e meio deverão utilizar apenas o cinto de segurança do veículo.
Vale salientar que o colo, apesar da falsa sensação de segurança que todas as mães têm, é o local mais perigoso para levar a criança. Estudos mostram que um bebê que pesa 10 quilos, em um acidente de trânsito com o carro a 50 km/h, teria o peso equivalente a 500 quilos. Se a criança for transportada dentro do veículo no colo, o adulto não conseguiria segurá-la. Ela seria arremessada contra outros passageiros, o vidro dianteiro ou mesmo atirada para fora do veículo.
Com a entrada em vigor destas normas outro assunto está sendo discutido: as normas valem para o transporte escolar? A princípio não, mas o Denatran já se posicionou oficialmente e diz que deve estender esta obrigatoriedade. Isso deve acontecer quando forem regulamentadas as resoluções sobre o transporte escolar que estão sendo discutidas em uma das câmaras temáticas do Contran.
Concluindo, esse é um tema que deve ser muito discutido por que especificamente nesse caso, as questões materiais, como preço da cadeirinha, não devem estar acima da segurança da criança. A realidade do nosso país é muito difícil, mas existem cadeirinhas certificadas que tem o preço mais acessível.
Vale a pena este esforço, lembre-se o que está em jogo é a vida das nossas crianças e o nosso dever é oferecer toda a proteção que pudermos!

SEGURO DPVAT EXIJA SEU DIREITO

Sofrer um acidente de trânsito é sempre trágico. Mesmo que não seja grave e tenha apenas danos materiais o acidente traz transtornos, preocupações, nervosismo, etc. Porém, quando há vítimas, as consequências são ainda mais terríveis. Com morte então, às vezes é insuperável.
Depois do acidente, a vida continua para parentes e vítimas. Muitos daqueles que não morrem, ficam com sequelas que em muitos casos podem tornar a pessoa dependente de outras e de atendimentos especiais pelo resto da vida.
Só aqueles que passaram por isso ou perderam parentes para a violência no trânsito sabem que a dor é insuportável e que não há dinheiro no mundo que traga a pessoa, os movimentos ou o emprego de volta, enfim, nada é capaz de mudar este triste destino.
Nestes casos, porém, há algo que pode amenizar os gastos com tudo isso e que muitas pessoas deixam de reclamar: o Seguro Obrigatório – DPVAT. O próprio nome é esclarecedor: Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre. Isso significa que o DPVAT é um seguro que indeniza vítimas de acidentes causados por veículos que têm motor próprio (automotores) e circulam por terra ou por asfalto (vias terrestres).
O seguro que foi criado pela Lei 6.194/74 é obrigatório e todos que possuem veículos automotores têm que pagar. Essa obrigatoriedade do pagamento garante às vítimas de acidentes com veículos o recebimento de indenizações, ainda que os responsáveis pelos acidentes não arquem com a responsabilidade.
O valor da indenização, em caso de morte, é de R$ 13.500,00 e os beneficiários são os herdeiros da vítima. O mesmo valor é pago em casos de invalidez permanente. Já para reembolso com gastos médico-hospitalares o valor é de R$ 2.700,00.
Como escrevi mencionei anteriormente, não há dinheiro no mundo que pague o sofrimento causado pelos acidentes de trânsito, mas este é um direito de todos nós cidadãos. Do mesmo jeito que somos cobrados por nossos deveres, devemos também cobrar nossos direitos.